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Anvisa tenta banir sabores mais uma vezÉ a variedade de cores e modelos dos carros que faz com que adolescentes sem carteira de motorista saiam dirigindo por aí? São os vinhos suaves, as cervejas malzbiers e as cachaças com frutas que levam os jovens ao alcoolismo? A Anvisa parece acreditar que sim, porque tenta mais uma vez nesta terça-feira, 13/03/2012, votar uma resolução interna para banir do fumo o mentol, o cravo e outros elementos de sabor, sob o argumento de que eles são responsáveis por atrair os jovens ao tabagismo. É mais uma iniciativa descarada para ignorar todos os argumentos contrários já apresentados em audiências e consultas públicas. Às 14h30 desta terça-feira os diretores da Anvisa se reúnem, a portas fechadas, para anunciar a reorganização de suas diretorias, e também discutir o banimento dos ingredientes flavorizantes responsáveis pela simples diferenciação de sabor entre um cigarro e outro. A agência vem insistindo em tentar a proibição desde 2010, quando o assunto foi embutido em uma proposta de resolução colocada em consulta pública, a CP 112, que teve do FumantesUnidos.org uma reação veemente. Depois o tema foi enfiado em uma medida provisória, a MP 530/2011, e discutido novamente em uma audiência pública em Brasília, em dezembro de 2011. Em todas estas tentativas, houve reações e respostas contrárias à idéia, mas os diretores da Anvisa, talvez para justificar os salários e cargos por indicação política que têm, insistem na idiotice injustificada. Como já argumentou o FumantesUnidos.org nas diversas ocasiões em que a proposta foi discutida, o banimento dos sabores é uma falácia rasa, uma enganação disfarçada de boa intenção. A compra de cigarros e outros produtos do tabaco no Brasil é legalmente restrita a maiores de 18 anos. É para esse público que são oferecidos os diferentes cigarros, alguns com sabores como mentol e cravo, em nome da variedade de escolhas à qual todo consumidor tem direito -- e apenas 3% das vendas de cigarros no Brasil são de mentolados. É por esse mesmo motivo que existem bebidas de diferentes sabores, automóveis esportivos e utilitários. Se menores de 18 anos estão tendo acesso a cigarros, bebidas e automóveis, o problema é de fiscalização sobre a venda, e não da oferta desses produtos ao público maior de 18 anos. Cinicamente e convenientemente, a Anvisa ainda finge não ver os estudos apresentados neste mês nos Estados Unidos sobre a presença de elementos de sabor no fumo. A FDA (Food and Drugs Association), equivalente americana da Anvisa, e o Surgeon General, equivalente ao nosso ministério da Saúde, concluíram que não há motivos concretos para banimento do mentol. Em nota à imprensa em seu site, a Anvisa diz que "não emitirá opinião sobre quaisquer documentos ou estudos de entidades sobre o tema, antes de qualquer decisão interna". O argumento de que os sabores diferentes do fumo são responsáveis por atrair adolescentes ao tabagismo é portanto sem qualquer fundamento lógico ou científico e atenta contra a liberdade do consumidor. Se for levado adiante pela Anvisa, estarão ameaçadas as liberdades do consumidor sobre todos os produtos destinados a público adulto, e por isso é preciso que toda a sociedade se manifeste contra essa idéia, urgentemente. Sugerimos a nossos leitores e colaboradores que enviem e-mails sobre o assunto para os seguintes destinatários: Dirceu Barbano - diretor-presidente da Anvisa - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Diretoria de controle do tabaco - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Maria Cecília Martins Brito - diretora - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Jaime César de Moura Oliveira - diretor - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. |
Comments
Provavelmente deve tratar-se de um daqueles sujeitos que chega em casa, pega a mulher no sofá fazendo sexo com vizinho e descarrega o pente do revólver no tal móvel por considerá-lo "culpado pela traição".
O Tabaco representa a maior arrecadação tributária para o Governo Federal por uma questão tão lógica quanto operação aritmética qualquer : é um produto LÍCITO, economicamente ativo e consumo regulado oficialmente. O que por si só já é um argumento convincente para defender a citada cultura. Mas claro, é mais cômodo sustentar a tese paranóica e imbecil de que o fumante é o grande culpado pelo sucateamento da Saúde Pública e dessa forma ser encarado como "criminoso".
(continua)
Se o pulha não é capaz de distinguir alguém que estuda, trabalha (ou os dois), fuma um cigarro e não incomoda ninguém, ele não pode ser ainda mais idiota de ver diferença entre o cidadão que toma umas brejas no bar da esquina e vai pra casa dormir do canalha que enche a cara de cachaça e vai pra casa espancar a esposa.
(Continua)
O nome disso é SENSATEZ. Ninguém melhor do que esses profissionais para compreender que o hábito de fumar produto derivado de tabaco é completamente diferente pois o único malefício que provoca é a do próprio fumante e mesmo assim a longo prazo e depende e muito do ambiente em que ele/a vive.
(continua)
A enorme maioria dos fumantes geralmente é avessa às submissões de qualquer tipo.
Por outro lado, quem tem propensão à dependência química não irá escapar dela pelo simples fato de não conhecer o "cigarrinho".
Ou alguém é suficientemente tapado/a para acreditar que alguém jamais conhecerá maconha, cocaína, heroína, crack, ecstasy, chá de fita, anabolizantes, remédios de tarja preta, calmantes, óxi ou qualquer outra coisa dessas por não ter experimentado antes o fumo ?!
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2009/10/cruzada-antitabagista-faz-mal-liberdade.html